Diante dos desafios assistenciais na Rede de Atenção Materno-Infantil no contexto de pandemia, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), aderiu ao Projeto de Qualificação da Assistência às Gestantes, Parturientes, Recém-Nascidos e Puérperas, considerando o Contexto de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional decorrente do Coronavírus, do Ministério da Saúde.

O projeto prevê a liberação de recursos financeiros para subsidiar adequações estruturais e equipamentos de qualidade para suprir as demandas aumentadas pela Covid-19,  a fim de reduzir e evitar a morbimortalidade maternal, neonatal e infantil, além de qualificar os processos de trabalho. Dessa forma, a Sesap apresentou uma proposta contemplando seis unidades geridas pelo Estado com serviço de maternidade.

As unidades beneficiadas serão: Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Hospital Santa Catarina), em Natal, o Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros, em São José de Mipibu, Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, Hospital Dr. Cleodon Carlos de Andrade, em pau dos Ferros, Hospital Regional Dr. Mariano Coelho, em Currais Novos, e Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos, em Açu.

“O investimento será de mais de R$ 3 milhões destinados à aquisição de equipamentos que irão modernizar a assistência, otimizar a resposta e, dessa forma, qualificar a atenção à gestante e ao recém-nascido no RN. A rede materno-infantil do Rio Grande do Norte se fortalecerá com as aquisições, de forma a garantir uma assistência digna e qualificada nas regiões de saúde”, informou a secretária adjunta de Estado da Saúde, Maura Sobreira.

Com os novos equipamentos será possível potencializar as ações de urgência e emergência e qualificar o cuidado ao parto normal. Serão fortalecidas as ações assistenciais ao parto de risco habitual, aos tratamentos de recém-nascidos, ao acompanhamento seguro e sistemático do trabalho de parto, a oferta de cuidados essenciais para o binômio mãe-bebê, conforme as normas preconizadas pelas diretrizes de parto normal e pelas boas práticas assistenciais determinadas pela Rede Cegonha.

 

Texto: Sesap/Assecom