Dentro das ações do Outubro Rosa a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realiza, amanhã (07), o webnário “Câncer de Mama: prevenção, detecção precoce e cuidados nutricionais”, promovido pela Coordenadoria de Promoção à Saúde, Subcoordenadoria de Ações em Saúde e o Núcleo de Ciclos de Vida/Saúde da Mulher da Sesap.

Participam o médico mastologista da Liga contra o câncer, Maciel Matias; a nutricionista da Sesap, Mychelle Kytchia; a ginecologista e obstetra, Maria do Carmo Lopes e a enfermeira e sanitarista, Chyrly Moura. A transmissão será ao vivo, a partir das 15h, no canal do YouTube do NEESF SESAP – RN. (https://www.youtube.com/c/NEESFSESAPRN)

De acordo com Suzete Queiroz, assistente social e responsável técnica de Saúde da Mulher do RN, a Sesap realiza e apoia o Outubro Rosa com uma programação especial durante todo o mês. “Nosso intuito é promover a saúde das mulheres potiguares e dar atenção ao auto-exame. Essa descoberta, muitas vezes, está em nossas mãos. O câncer de mama pode ser evitado e detectado em sua fase inicial, aumentando a probabilidade de tratamentos não mutiladores e menos agressivos”, ressalta.

O câncer de mama é o tipo que possui a maior incidência e a maior mortalidade na população feminina em todo o mundo. É um câncer considerado multifatorial, envolvendo fatores biológico-endócrinos, vida reprodutiva, comportamento e estilo de vida.

A Vigilância Epidemiológica do estado aponta, em média, 800 casos novos/ano, sendo 250 casos novos/ano apenas no município de Natal, capital do Estado. De 2015 a 2019 foram 1.277 mortes por câncer de mama no RN, sendo 270 no ano de 2019.

O envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher, história familiar de câncer de mama, alta densidade do tecido mamário (razão entre o tecido glandular e o tecido adiposo da mama) são os mais bem conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama. Além desses, o consumo de álcool, excesso de peso, sedentarismo e exposição à radiação ionizante também são considerados agentes potenciais para o desenvolvimento desse câncer.

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias. O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos, seguindo a orientação da Organização Mundial da Saúde e de países que adotam o rastreamento mamográfico.

 

Texto: Sesap/Assecom