Pensar a ampliação da vigilância laboratorial, gestão de qualidade, controle da qualidade dos ensaios laboratoriais, entre outros caminhos para os avanços do Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Norte (LACEN/RN). Esse foi o objetivo da reunião que aconteceu na tarde desta sexta-feira (14) com a presença do secretário Cipriano Maia, o diretor administrativo do Lacen Derley Galvão, a diretora geral Magaly Bezerra, a coordenadora de vigilância em saúde Kelly Maia e a coordenadora geral dos Laboratórios do Ministério da Saúde Carla Freitas.
Na ocasião, a coordenadora dos Laboratórios fez apresentação sobre a vigilância laboratorial e explicou sobre o investimento de 63 milhões de reais na rede nos 27 laboratórios Centrais do País. “A gente quer os técnicos fazendo sequenciamento dos vírus para que possamos compreender o mapa em uma ação de inteligência. Dessa forma conseguimos dar uma resposta para o estado e assim prevenir doenças e o alastramento, compreendendo seu comportamento”, disse a coordenadora.
O LACEN é a referência estadual no diagnóstico de COVID-19. Desde o início da pandemia até o presente momento, o LACEN já realizou 338.454 diagnósticos de testes por RT-PCR para a doença. Carla Freitas lembrou que o Brasil avança para a vigilância molecular. O repasse do MS para custeio do Lacen hoje é de 100 mil por mês. “Ainda precisamos avançar mais e ter uma infraestrutura física mais adequada a expansão de análises e quantidades de amostras recebidas”, reflete o diretor administrativo Derley Galvão.
Foi apresentado na ocasião, o planejamento da CGLAB para fortalecimento da Rede Laboratorial de Saúde Pública. Em Gestão de qualidade, a proposta é realizar o controle de qualidade dos ensaios laboratoriais de sua rede descentralizada e assim ter a Inteligência laboratorial, que são os dados laboratoriais embasando políticas públicas de vigilância de agravos de importância em saúde pública. Outro ponto importante são as Capacitações da Rede, em que o Ministério da Saúde visa treinar os profissionais da sua rede descentralizada, para assim produzir e disseminar conhecimento, num trabalho de educação continuada. “O projeto para esse ano é que o Lacen/RN esteja mais próximo dos municípios, fortalecendo as características locais em algumas regiões”, finalizou o secretário Cipriano Maia.